Com total desprezo e insensibilidade pelas dificuldades dos reformados do ex-BNU, a Caixa Geral de Aposentações atrasa a atualização das pensões de 2024 e 2025 para maio, recusando a solicitação dos Sindicatos da UGT para que o processamento fosse feito em abril.

Preocupada somente com o cumprimento estrito das suas regras e absolutamente indiferente ao bem-estar e condições de vida daqueles que vivem das suas pensões, a Caixa Geral de Aposentações (CGA) negou-se a acelerar os procedimentos para que os reformados do ex-BNU possam receber o aumento das pensões já no próximo mês.

Recorde-se que a CGA, apesar de ter tido atempadamente acesso ao acordo salarial assinado pelos Sindicatos da UGT – MAIS, SBN e SBC – sobre os aumentos nos salários e pensões para 2024 e 2025, recusou-se a atualizar as pensões dos reformados do ex-BNU – cujas pensões estão indexadas ao ACT do Setor Bancário – até que as tabelas estivessem publicadas no Boletim do Trabalho e Emprego (BTE).

A publicação foi feita no dia 22 de março e logo MAIS, SBN e SBC contactaram a CGA para que processasse com celeridade os aumentos e respetivos retroativos, de forma a que os reformados recebessem as suas pensões atualizadas em abril.

Inacreditavelmente, a CGA respondeu que o aumento das pensões só seria processado em maio, argumentando que, pasme-se!, a informação da publicação no BTE não chegou a tempo!

Repúdio

Numa altura em que todos os processos estão informatizados e a informação estava disponível – só aguardando um mero formalismo –, a CGA afirma não poder processar o aumento das pensões em abril, quando recebeu a informação uma semana antes do final do mês!

Ou seja, primeiro rejeitou que o acordo entre as partes fosse garantia suficiente, como aconteceu em negociações anteriores, e depois recusou o pedido dos Sindicatos para acelerar o processo. Esta insensibilidade e desprezo pelos reformados, cujas vidas e das suas famílias dependem das suas baixas pensões, é uma vergonha inominável.

MAIS, SBN e SBC não podem deixar de lamentar e mostrar o seu repúdio pelo comportamento da CGA, que mostra um total desdém por aqueles que tanto deram de si mesmos durante os anos de trabalho.

As Direções

25/03/25

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