ACT

Banca continua irresponsável ao propor aumento de 2,5%  

 

 

As IC subscritoras do ACT acrescentaram mais 0,5% de aumento nas tabelas, proposta imediatamente rejeitada pelo  SBN, MAIS e SBC. Vivem num mundo de ilusão, se acreditam que Sindicatos e trabalhadores vão ficar sem fazer nada perante esta afronta.

 

Na sessão de negociação desta quinta-feira, 7 de março, nada ficou resolvido entre as partes. Depois de cerca de um mês a “fazer cálculos”, as IC acrescentaram 0,5% à sua proposta inicial de 2% apresentada em novembro, em resposta à reivindicação de 6% de aumento dos Sindicatos da UGT.

 

Recorde-se que estava agendada uma reunião negocial para 8 de fevereiro, dia da concentração de trabalhadores frente à APB, que foi desmarcada pela banca com a justificação de necessitar de fazer cálculos para dar corpo a uma nova proposta. Um mês após tão aturados “cálculos”, surge a inaceitável “oferta” de 2,5% de aumento nas tabelas e cláusulas de expressão pecuniária.

 

Depois dos lucros astronómicos de 2023, as IC desavergonhadamente alegaram não ter condições para ir além deste valor percentual, apelando aos Sindicatos para ponderarem aceitar a proposta e assim encerrarem-se as negociações.

 

Não, obrigado

 

Os Sindicatos da UGT não precisaram de tempo nem de cálculos para responder “Não”, pois 2,5% de aumento é inaceitável. Impõem-se, mais do que nunca, a partilha dos lucros excecionais com os trabalhadores, cujo profissionalismo diário permitiu tais resultados.

Os bancários no ativo e os reformados merecem e precisam de mais – os salários e reformas atuais são indignos de uma classe com os níveis de exigência e responsabilidade como é o caso da banca.

 

Não obstante a irresponsabilidade e insensatez da banca,  SBN, MAIS e SBC não darão o processo negocial por encerrado, esperando que durante as próximas semanas haja evolução na posição das IC.

 

As Direções

11/03/24

 

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