Finalmente!
Assinado o memorando que permite aos bancários reformados receberem a meia pensão.
Os Sindicatos da UGT, o ministro das Finanças e a APB assinaram esta manhã o memorando que permite aos bancários reformados receberem a meia pensão.
Decorreu hoje, dia 24 de fevereiro, no Ministério das Finanças, a cerimónia de assinatura do Memorando para o Estabelecimento de um Complemento Excecional a Pensionistas do Setor Bancário, o acordo tripartido entre o Governo, os Bancos, estes Sindicatos dos Bancários e a UGT.
Quase seis meses depois de o Governo ter instituído o complemento excecional para mitigar os efeitos da escalada da inflação, os bancários que recebem a reforma através dos fundos de pensões, então excluídos desse direito, vão finalmente receber a meia pensão.
O Memorando prevê os procedimentos necessários para efetuar o pagamento do complemento excecional, ou seja, os fundos de pensões assegurarão o pagamento da meia pensão até ao final do primeiro semestre de 2023.
Depois, o Estado irá reembolsar os fundos de pensões.
Os Sindicatos – SBN, MAIS Sindicato e SBC – e a UGT sempre acreditaram que os bancários reformados estavam em igualdade de direitos dos restantes e nunca desistiram de lutar por isso.
Como hoje fica provado, o compromisso destes Sindicatos perante os bancários reformados não foi uma promessa vã nem tão pouco demagogia, como alguns quiseram fazer passar.
SBN, MAIS e SBC orgulham-se das suas conquistas e esta é mais uma prova do seu empenho em negociar soluções.
Foram estes Sindicatos e a UGT que desde o primeiro dia contestaram a exclusão dos bancários reformados e apresentaram aos bancos e ao Governo a solução que agora permite o pagamento da meia pensão.
Enquanto SBN, MAIS e SBC trabalhavam em prol dos bancários, outros nada faziam e, inclusive, quando questionados sobre a negociação em curso, afirmaram nada ter a ver com isso.
No entanto, agora correm a anunciar e assinar o resultado do trabalho que usurparam.
É preferível que o trabalho do SBN, MAIS e SBC beneficie todos os bancários. Pois se estes Sindicatos não tivessem lutado para se chegar ao Memorando, hoje nenhum bancário reformado receberia um cêntimo que fosse.
As Direções
24/02/2023
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