A pandemia da Covid-19 é, nas suas dimensões imediatas de emergência de saúde pública e subsequente efeito sobre a economia, a mais grave crise que algum português vivo presenciou.

Apesar de tudo e das medidas de contenção da pandemia, a sociedade e a economia não podem parar. Muitas empresas, instituições e pessoas tiveram que continuar a laborar.

As recentes medidas de mitigação dos efeitos financeiros desta pandemia chamaram os bancários (e os bancos) à primeira linha de atuação, na preparação, montagem, análise e formalização das moratórias e das linhas de tesouraria, fundamentais para proteger as empresas e o emprego.

O setor financeiro, a par do sistema de saúde, da logística e abastecimento, entre outros, desempenha um papel vital, de verdadeiro serviço público.

Ao dia de hoje, mais de 90% dos balcões bancários estão abertos ao público, atendendo os clientes, prestando-lhes importantes serviços no momento em que mais necessitam.

Estes sindicatos gostariam, novamente, de enaltecer o brio e o profissionalismo dos bancários, que continuam a cumprir o seu dever de serviço público, atendendo os seus clientes e contribuindo para mitigar as consequências económicas da crise sanitária.

Lutámos para que os bancários tivessem possibilidade, nas funções compatíveis, de as exercer em regime de teletrabalho, muito antes de se ter tornado uma imposição derivada da declaração do Estado de Emergência.

Pugnamos, diariamente, para que aqueles que estão em contacto com o público, tenham as melhores condições de segurança e sanitárias. Limpeza redobrada dos locais de atendimento, material de desinfeção e de proteção pessoal, acrílicos para as zonas de atendimento, atendimento por marcação, entre tantas, foram e são os nossos temas.

Para que a sociedade possa estar em confinamento e distanciamento social, mais de 40.000 bancários portugueses, tal como os profissionais da saúde, farmácias, combustíveis, distribuição alimentar, entre outros, continuam a servir os seus clientes e a economia nacional. Um verdadeiro serviço público! Fundamental!

Bancários: imprescindíveis, na linha da frente, sempre ao lado dos portugueses!

ComunicadoConjunto08_2020

09/04/2020